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sábado, 2 de junho de 2018

A atualidade de Spinoza: teologia, filosofia e política.

Para quem já conhece ou deseja conhecer Spinoza, recomendo o material disponibilizado pelo competente César Benjamin no endereço abaixo.

A Folha de S. Paulo me pediu uma resenha das Obras de Baruch Spinoza, lançadas no Brasil pela Editora Perspectiva. Escrevi o texto com muito prazer.

Spinoza viveu apenas 44 anos (1632-1677), foi excomungado do judaísmo, teve uma existência reclusa, nunca aceitou cargos acadêmicos ou políticos, escreveu pouco, em latim e holandês, morreu no sótão em que vivia, tendo apenas um amigo ao seu lado. Sua pequena obra foi publicada postumamente.

Mesmo assim, tornou-se um dos filósofos fundadores da modernidade ocidental. Marx, Freud, Einstein, Husserl e muitos outros grandes pensadores declararam sua dívida de gratidão a ele. É um autor que nos inspira.

Fiz um sobrevoo sobre sua vida e obra na resenha, intitulada "Spinoza: teologia, filosofia e política." Ela está no link.

Abraços,
Cesar Benjamin 

A atualidade de Spinoza: teologia, filosofia e política.

Para quem já conhece ou deseja conhecer Spinoza, recomendo o material disponibilizado pelo César Benjamin no endereço abaixo.
 
A Folha de S. Paulo me pediu uma resenha das Obras de Baruch Spinoza, lançadas no Brasil pela Editora Perspectiva. Escrevi o texto com muito prazer.


Spinoza viveu apenas 44 anos (1632-1677), foi excomungado do judaísmo, teve uma existência reclusa, nunca aceitou cargos acadêmicos ou políticos, escreveu pouco, em latim e holandês, morreu no sótão em que vivia, tendo apenas um amigo ao seu lado. Sua pequena obra foi publicada postumamente.

Mesmo assim, tornou-se um dos filósofos fundadores da modernidade ocidental. Marx, Freud, Einstein, Husserl e muitos outros grandes pensadores declararam sua dívida de gratidão a ele. É um autor que nos inspira.

Fiz um sobrevoo sobre sua vida e obra na resenha, intitulada "Spinoza: teologia, filosofia e política." Ela está no link.

Abraços,

domingo, 10 de abril de 2016

A moral de Espinosa neste 2016.

Em mais um quente domingo neste outono brasileiro e permanecendo em modo avião para todas as notícias sempre complicadas da vida brasileira, numa semana que promete fortes embates, vamos mesmo com o filósofo Espinosa:

"Deixo cada um viver segundo sua compleição, e aceito que os assim o queiram morram pelo que acreditam ser seu bem, contanto que me seja permitido, a mim, viver pela verdade."    

segunda-feira, 26 de março de 2012

O caráter humano da política.


No Milênio de hoje, saiba mais sobre o poder transformador da filosofia política e a importância de nos questionarmos constantemente sobre nossa realidade. Não perca a entrevista que Jorge Pontual fez com o filósofo Michael Sandel para o Milênio! Hoje, às 23h30, na Globo News.

Há cerca de duas décadas, Michael Sandel leciona, na Universidade de Harvard, o famoso curso "Justice", pelo qual já passaram mais de 15 mil alunos.  É dele o livro Justiça - o que é fazer a coisa certa, aqui publicado pela Civilização Brasileira, já na 4ª edição em 2011.    

Rodrigo Bodstein comentou o programa conforme abaixo: 
 
Ao lermos as notícias, parece que o mundo está caminhando para um cenário apocalíptico. Alguns países anunciam a intenção de entrar em guerra, enquanto outros estão envolvidos em batalhas difíceis de serem justificadas. Discute-se a intervenção militar para derrubar regimes ditatoriais. O combate à crise econômica, que perdura desde 2008, traz, a cada novo pacote de austeridade, manifestações e duros confrontos com as forças policiais que tentam manter a frágil ordem que ainda existe. O consumismo e a obsessão por crescimento econômico perpassam o tecido social e pressionam o limite dos recursos naturais do planeta. Casos de corrupção surgem por todos os cantos, sem fazer distinção entre governos. Enquanto isso, pessoas morrem de fome. Cada decisão, seja no nível internacional ou no cotidiano, afeta outras pessoas. Como, então, separar a política da moral? Qual é o propósito da política?

Nesse contexto em que o debate tornou-se cada vez mais tecnocrático e, ao mesmo tempo, crucial para a vida no e do planeta, Michael Sandel traz uma reflexão sobre a natureza do fazer político, do exercício do diálogo e do enfrentamento construtivo de ideias e posições que determinam a nossa realidade. Devemos basear nosso cálculo puramente em custos e benefícios? Devemos considerar a liberdade de cada um como algo absoluto e não interferir? Ou temos um dever moral que deve nos guiar? Devemos ser utilitaristas, libertários ou humanistas? Diante de um momento decisivo e de questões específicas, cada pessoa terá sua resposta para essas perguntas. O mais importante é o exercício da reflexão sobre a ética, a moral e a política. Como Sandel coloca “sentir a força dessa confusão e a pressão para resolvê–la é o que nos impulsiona a filosofar.” e ele vai além ao afirmar que “a reflexão moral não é uma busca individual e sim coletiva.”

Determinar o que é certo ou errado é quase impossível sem estar dentro da situação, sem ver todas as variáveis que podem influenciar a decisão, mas questionar é um dever cívico. É um exercício de cidadania e de respeito a si próprio e à sociedade em que vivemos. Em linhas gerais, Sandel afirma que se precisarmos escolher entre falar ou não falar é melhor optarmos pelo primeiro. O não falar dá espaço para ideologias e dogmas. Engessa as escolhas. Cria frases como “sempre foi assim”, “as coisas são desse jeito”, etc. Ao fazer isso, abre caminho para abusos de poder, abusos morais, para uma compreensão que as instituições que temos são as únicas possíveis e restringe nossa capacidade de pensar novas soluções para a vida em sociedade. A busca, como bem diz Sandel, é coletiva, mas depende do esforço individual. Somos mais do que consumidores ou eleitores. Somos mais do que reféns de situações intransponíveis. Somos humanos


A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...